"Amanheci triste sem vontade de me levantar. Amanheci querendo e forçando voltar a dormir. Não consegui e levantei-me. Um desconforto abraça o meu coração e me tira a vontade de fazer alguma coisa. Normal. Estou com uma vontade já conhecida de chorar, um aperto na garganta insuportável. Não sei o porquê, nunca sei. Nada de anormal me aconteceu e é por isso que tenho tanta raiva até hoje. Quando alguma coisa acontece e faz com que desencadeie essa tristeza e dor que parecem não ter fim, ao menos se tem a esperança de que o tempo curará, a dor vai passar. Mas, comigo não foi assim. Não teve motivo, não teve porquê, a dor veio, instalou-se e não deu o menor sinal de que, um dia, iria embora. Eu não sei porque isso veio um dia e como é que consegue voltar toda vez que eu penso que foi embora.Se eu tinha ainda um pouquinho de esperanças, ela morreu. Eu vivia por viver. Eu sentia uma solidão indescritível. Nada mais valia a pena. Não havia prazer nenhum em viver e nem necessidade. Dói pensar. Eu tinha certeza que todos seriam muito mais felizes sem ter que se preocupar comigo. Eu não tinha dúvidas sobre isso. Era uma certeza que ninguém conseguia me tirar. A partir daí você se convence de coisas absurdas e nunca acha que está errado. Comigo não foi diferente. Quanto mais eu sofria, mas eu tinha vergonha de sofrer. Procurava sorrir a todo custo e continuar com a minha vida.Forço-me a continuar vivendo, a levantar da cama toda manhã, a fazer as coisas que eu tinha que fazer. É um esforço descomunal. É uma luta injusta. Você quer, mas você não consegue. Uma simples tarefa é uma tortura. Nada é simples. Nada é fácil. E para mim essa luta vai se apresentado como inútil, pois parecia que não importava o que acontecesse ou quantas batalhas eu ganhasse, eu jamais iria vencê-la. Entreguei-me novamente. Desisti de mim e parece que será para sempre."
Adaptado de “Memórias de um suicida”.
domingo, 26 de abril de 2009
sexta-feira, 17 de abril de 2009
Telejornal: Araguaia TV 01 - primeira edição
Produzido pelos alunos do 6º período de jornalismo, discute o eixo temático lançado pela Faculdade Araguaia para o 1º semestre de 2009: Corpo, mídia e consumo.
Para ver o vídeo,
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Ficha Técnica
Mês/Ano: Abril de 2009
Produção: Alunos do 6º período de Jornalismo - 2009/1
Apresentação: Lorena Soares
Repórter 01: Graciely Oliveira
Repórter 02: Diêgo Machado
Supervisão: Prof. Márcio Venício
Imagens/Edição: Dionísio Costa e Rogério Honório
Realização: Faculdade Araguaia
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Ficha Técnica
Mês/Ano: Abril de 2009
Produção: Alunos do 6º período de Jornalismo - 2009/1
Apresentação: Lorena Soares
Repórter 01: Graciely Oliveira
Repórter 02: Diêgo Machado
Supervisão: Prof. Márcio Venício
Imagens/Edição: Dionísio Costa e Rogério Honório
Realização: Faculdade Araguaia
Marcadores:
Comunicação
Programa da Cidade
A reportagem discute a renovação da câmara de vereadores para o mandato 2009/2012.
Para ver o vídeo,
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Ficha Técnica
Mês/Ano: Novembro de 2008
Produção: Alunos do 5º período de Jornalismo - 2008/2
Repórter: Diêgo Machado
Apresentação: Sara Borges
Supervisão: Prof. Márcio Venício
Imagens/edição: Dionísio Costa e Rogério Honório
Realização: Faculdade Araguaia
Para ver o vídeo,
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Ficha Técnica
Mês/Ano: Novembro de 2008
Produção: Alunos do 5º período de Jornalismo - 2008/2
Repórter: Diêgo Machado
Apresentação: Sara Borges
Supervisão: Prof. Márcio Venício
Imagens/edição: Dionísio Costa e Rogério Honório
Realização: Faculdade Araguaia
Marcadores:
Comunicação
terça-feira, 7 de abril de 2009
7 de abril, dia do Jornalista!
Repassando a mensagem da FENAJ aos jornalistas e estudantes de jornalismo...
No Dia do Jornalista, o compromisso da FENAJ com o presente e o futuro do Jornalismo brasileiro Murillo Nascimento é estudante de Jornalismo da PUC-Campinas. No último dia 1º, depois de encarar de ônibus, junto com outros colegas, os 921 km entre a sua cidade e Brasília, passou toda a tarde em manifestação ao lado do prédio do Supremo Tribunal Federal (STF), reivindicando a manutenção da exigência do diploma para o exercício da profissão de jornalista. Julgamento adiado, Murillo imediatamente retornou. No total, entre ida e volta, mais de 30 horas de viagem e quase dois mil quilômetros. Ele foi um dos mobilizadores do ato. "Foi bonito ver aquelas pessoas gritando por um ideal. Brigando por uma causa. Falo por mim e por todos os estudantes daquele ônibus. Acho que fizemos história", escreve ele em e-mail para a FENAJ e diz que está à disposição para outras manifestações. "Se precisar, voltaremos a Brasília", promete.
Neste 7 de abril, Dia do Jornalista brasileiro, nossa categoria depara-se com um cenário de desalento e paradoxalmente de esperança. Há uma campanha sórdida, urdida pelo baronato da mídia, contra nossa regulamentação. Dizem que nosso diploma ameaça a liberdade de expressão. De todas as infâmias, essa é a mais injusta. Como confundir o cerceamento à liberdade de expressão e a censura, com o direito de os jornalistas terem uma regulamentação profissional que exija o mínimo de qualificação? A regulamentação, em seu formato atual, é fundamental para garantir o direito à informação qualificada, ética, democrática e cidadã para toda a população. A falácia e a confusão deliberada, na verdade, escondem o objetivo de desorganizar uma categoria, ampliando ainda mais as condições de exploração e o propósito do controle absoluto sobre o acesso à profissão e, por extensão, das consciências dos jornalistas e de todos os cidadãos.
Nas últimas décadas, o Jornalismo foi reconhecido e se firmou, no Brasil, como um modo de ser profissional. A atividade passou a ser fortemente vinculada ao interesse público, com crescente reflexão sobre a ética e as habilidades próprias das funções exercidas no jornalismo, nos seus mais variados formatos. É por isso que entendemos o caráter indispensável da formação profissional, base para o exercício regular da nossa atividade. Esta conquista, na atualidade, depende da posição dos 11 ministros que integram o STF e devem julgar, em breve, o recurso das empresas contra a regulamentação profissional e a obrigatoriedade do diploma.
As mesmas empresas que se mobilizam contra o diploma, aproveitam-se de uma crise econômica, que evidentemente ainda não alcançou o setor no Brasil, para demitir em massa. Desde o final do ano passado, a FENAJ já contabilizou 153 demissões em todo país. O discurso da crise econômica mundial é utilizado como biombo para encobrir gestões incompetentes nos veículos de comunicação, perspectivas que colocam a informação como produto meramente mercantil e opções empresariais calcadas em concepções neoliberais de ajustamento às crises. Essas opções ignoram os problemas sociais decorrentes da demissão e arrocho salarial dos trabalhadores, bem como o direito da sociedade à informação com qualidade. Esta crise é sistêmica e estrutural do capitalismo.
Não compete aos trabalhadores gerir a crise econômica internacional, mas sim refletir e lutar por sua superação. Para tanto, é preciso que nós, jornalistas, tenhamos uma postura ativa de denúncia da alternativa patronal de repassar o ônus da crise para a classe trabalhadora e de resistirmos aos processos de demissão e precarização. Fundamentalmente, é preciso que reforcemos os nossos laços coletivos e nossas organizações sindicais. Só assim vislumbraremos perspectivas de vitória nos espaços de disputa, tanto na relação direta com o patrão, quanto nas esferas do judiciário, legislativo e executivo.
Anima nossa categoria, neste momento, saber que contamos com o apoio da sociedade na luta em defesa da informação de qualidade. Em recente pesquisa nacional, 75% dos entrevistados posicionaram-se a favor da exigência do diploma para o exercício do Jornalismo e da constituição de um Conselho Federal dos Jornalistas. Outro elemento estimulante é a possibilidade da realização das Conferências Regionais e Nacional de Comunicação, como espaço de mobilização social e construção de políticas públicas para um setor onde impera a concentração da propriedade e a ausência de pluralidade e democracia. Nessa área, também são boas as perspectivas de uma solução para a histórica polêmica em torno da Lei de Imprensa que, no nosso entendimento, passa necessariamente pela aprovação de um novo e democrático texto no Congresso Nacional. Também acompanhamos, com igual interesse, o debate em torno da definição das novas diretrizes curriculares dos Cursos de Jornalismo. A FENAJ acredita em uma formação de nível superior de qualidade como elemento estruturante da profissão no Brasil.
No Dia do Jornalista, a FENAJ e seus 31 Sindicatos filiados reafirmam publicamente a firme disposição de seguir na luta em defesa dos legítimos interesses da nossa categoria e de todo povo brasileiro. Neste 7 de abril, nossa homenagem a todos e todas jornalistas do país. Nossa homenagem especial a todos e todas estudantes de Jornalismo do Brasil que se preparam para exercer essa profissão com competência técnica, responsabilidade social e compromisso ético.
Parabéns jornalistas e futuros jornalistas.
Brasília, 7 de abril de 2009.
Diretoria da Federação Nacional dos Jornalistas – FENAJ
No Dia do Jornalista, o compromisso da FENAJ com o presente e o futuro do Jornalismo brasileiro Murillo Nascimento é estudante de Jornalismo da PUC-Campinas. No último dia 1º, depois de encarar de ônibus, junto com outros colegas, os 921 km entre a sua cidade e Brasília, passou toda a tarde em manifestação ao lado do prédio do Supremo Tribunal Federal (STF), reivindicando a manutenção da exigência do diploma para o exercício da profissão de jornalista. Julgamento adiado, Murillo imediatamente retornou. No total, entre ida e volta, mais de 30 horas de viagem e quase dois mil quilômetros. Ele foi um dos mobilizadores do ato. "Foi bonito ver aquelas pessoas gritando por um ideal. Brigando por uma causa. Falo por mim e por todos os estudantes daquele ônibus. Acho que fizemos história", escreve ele em e-mail para a FENAJ e diz que está à disposição para outras manifestações. "Se precisar, voltaremos a Brasília", promete.
Neste 7 de abril, Dia do Jornalista brasileiro, nossa categoria depara-se com um cenário de desalento e paradoxalmente de esperança. Há uma campanha sórdida, urdida pelo baronato da mídia, contra nossa regulamentação. Dizem que nosso diploma ameaça a liberdade de expressão. De todas as infâmias, essa é a mais injusta. Como confundir o cerceamento à liberdade de expressão e a censura, com o direito de os jornalistas terem uma regulamentação profissional que exija o mínimo de qualificação? A regulamentação, em seu formato atual, é fundamental para garantir o direito à informação qualificada, ética, democrática e cidadã para toda a população. A falácia e a confusão deliberada, na verdade, escondem o objetivo de desorganizar uma categoria, ampliando ainda mais as condições de exploração e o propósito do controle absoluto sobre o acesso à profissão e, por extensão, das consciências dos jornalistas e de todos os cidadãos.
Nas últimas décadas, o Jornalismo foi reconhecido e se firmou, no Brasil, como um modo de ser profissional. A atividade passou a ser fortemente vinculada ao interesse público, com crescente reflexão sobre a ética e as habilidades próprias das funções exercidas no jornalismo, nos seus mais variados formatos. É por isso que entendemos o caráter indispensável da formação profissional, base para o exercício regular da nossa atividade. Esta conquista, na atualidade, depende da posição dos 11 ministros que integram o STF e devem julgar, em breve, o recurso das empresas contra a regulamentação profissional e a obrigatoriedade do diploma.
As mesmas empresas que se mobilizam contra o diploma, aproveitam-se de uma crise econômica, que evidentemente ainda não alcançou o setor no Brasil, para demitir em massa. Desde o final do ano passado, a FENAJ já contabilizou 153 demissões em todo país. O discurso da crise econômica mundial é utilizado como biombo para encobrir gestões incompetentes nos veículos de comunicação, perspectivas que colocam a informação como produto meramente mercantil e opções empresariais calcadas em concepções neoliberais de ajustamento às crises. Essas opções ignoram os problemas sociais decorrentes da demissão e arrocho salarial dos trabalhadores, bem como o direito da sociedade à informação com qualidade. Esta crise é sistêmica e estrutural do capitalismo.
Não compete aos trabalhadores gerir a crise econômica internacional, mas sim refletir e lutar por sua superação. Para tanto, é preciso que nós, jornalistas, tenhamos uma postura ativa de denúncia da alternativa patronal de repassar o ônus da crise para a classe trabalhadora e de resistirmos aos processos de demissão e precarização. Fundamentalmente, é preciso que reforcemos os nossos laços coletivos e nossas organizações sindicais. Só assim vislumbraremos perspectivas de vitória nos espaços de disputa, tanto na relação direta com o patrão, quanto nas esferas do judiciário, legislativo e executivo.
Anima nossa categoria, neste momento, saber que contamos com o apoio da sociedade na luta em defesa da informação de qualidade. Em recente pesquisa nacional, 75% dos entrevistados posicionaram-se a favor da exigência do diploma para o exercício do Jornalismo e da constituição de um Conselho Federal dos Jornalistas. Outro elemento estimulante é a possibilidade da realização das Conferências Regionais e Nacional de Comunicação, como espaço de mobilização social e construção de políticas públicas para um setor onde impera a concentração da propriedade e a ausência de pluralidade e democracia. Nessa área, também são boas as perspectivas de uma solução para a histórica polêmica em torno da Lei de Imprensa que, no nosso entendimento, passa necessariamente pela aprovação de um novo e democrático texto no Congresso Nacional. Também acompanhamos, com igual interesse, o debate em torno da definição das novas diretrizes curriculares dos Cursos de Jornalismo. A FENAJ acredita em uma formação de nível superior de qualidade como elemento estruturante da profissão no Brasil.
No Dia do Jornalista, a FENAJ e seus 31 Sindicatos filiados reafirmam publicamente a firme disposição de seguir na luta em defesa dos legítimos interesses da nossa categoria e de todo povo brasileiro. Neste 7 de abril, nossa homenagem a todos e todas jornalistas do país. Nossa homenagem especial a todos e todas estudantes de Jornalismo do Brasil que se preparam para exercer essa profissão com competência técnica, responsabilidade social e compromisso ético.
Parabéns jornalistas e futuros jornalistas.
Brasília, 7 de abril de 2009.
Diretoria da Federação Nacional dos Jornalistas – FENAJ
quarta-feira, 1 de abril de 2009
Obrigatoriedade do diploma de Jornalista
Foram divulgadas no site "Portal IMPRENSA" matérias relacionadas ao julgamento da obrigatoriedade ou não do diploma de Jornalismo para o exercício da profissão, que será feito hoje, 01 de abril, pelo Superior Tribunal Federal (STF).
Como estudante de Jornalismo, não poderia deixar de expressar minha opinião sobre o assunto.
Para visualizar o texto opinativo na íntegra,
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Todos temos direito a escolha, seja gentil e educado
"O tamanho varia conforme o grau de envolvimento.
Ele é enorme para você, quando fala do que leu e viveu, quando trata você com carinho e respeito, quando olha nos olhos e sorri destravado.
É pequeno para você quando só pensa em si mesmo,quando se comporta de uma maneira pouco gentil, quando fracassa justamente no momento em que teria que demonstrar o que há de mais importante entre duas pessoas:A amizade, o respeito, o carinho, o zelo e até mesmo o amor.
Uma pessoa é gigante para você quando se interessa pela sua vida,quando busca alternativas para o seu crescimento, quando sonha junto com você".
Shakespeare
Ele é enorme para você, quando fala do que leu e viveu, quando trata você com carinho e respeito, quando olha nos olhos e sorri destravado.
É pequeno para você quando só pensa em si mesmo,quando se comporta de uma maneira pouco gentil, quando fracassa justamente no momento em que teria que demonstrar o que há de mais importante entre duas pessoas:A amizade, o respeito, o carinho, o zelo e até mesmo o amor.
Uma pessoa é gigante para você quando se interessa pela sua vida,quando busca alternativas para o seu crescimento, quando sonha junto com você".
Shakespeare
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