terça-feira, 15 de dezembro de 2009

UFG lança canal de televisão

Texto e fotos: Diêgo Machado
Edição: Profa. Viviane Maia

Professor Edward Madureira Brasil: sonho se torna realidade
A Universidade Federal de Goiás (UFG) lançou, na manhã do dia 14 de dezembro, a TV UFG, que tem como patrocinador cultural a Sociedade de Educação e Cultura de Goiás S/C LTDA – mantenedora da Faculdade Araguaia e do Colégio Mega. O sinal chegará ao telespectador pelo canal 14 UHF. A TV deverá entrar no ar em caráter experimental nos próximos dias, o que ainda não ocorreu por conta das fortes chuvas.

A solenidade de lançamento do canal foi realizada em frente à sede da TV UFG, no Campus Samambaia, e contou com a participação do reitor da universidade, professor Edward Madureira Brasil; além de diretores, coordenadores e chefes de unidades da UFG, parlamentares, comunidade acadêmica, imprensa e convidados. Na ocasião, também era comemorado os 49 anos de fundação da UFG.


A TV UFG vem com o compromisso de ser o primeiro canal de televisão realmente público e educativo do estado de Goiás. Para o reitor da UFG, é a realização de um sonho de mais de 40 anos. “Acredito que quem ganha com tudo isso, em um primeiro momento, é o público da grande Goiânia. E, muito em breve, todo o estado de Goiás, pois teremos uma TV de qualidade que certamente contribuirá com uma informação repassada de forma independente e transparente”, declarou.

Vale destacar que a UFG já tentou conseguir a concessão em outras três ocasiões, desde a década de 1990, porém o pedido foi negado. Por isso, a obtenção da concessão representa uma vitória para a comunidade da UFG e para a população de Goiás.

RTVE – O canal de TV tem como mantenedora a Fundação Rádio e Televisão Educativa e Cultural (RTVE), que apóia a UFG em ações voltadas para a área de comunicação, educação e cultura. O objetivo principal da RTVE é obter e manter um canal de televisão que ficasse a serviço da sociedade goiana, a partir do trabalho da UFG. Carlito Lariucci, diretor-executivo da RTVE, explica que a própria universidade não poderia receber a concessão por ser uma instituição federal e que por isso a RTVE é parceira da UFG nesse projeto.


Carlito Lariucci, diretor-executivo da RTVE ao lado da gerente da TV UFG, professora Rosana Borges

 gerente da TV UFG, professora Rosana Borges – que faz parte do quadro docente da Faculdade Comunicação Social e Biblioteconomia da (Facomb) – afirmou que a Fundação RTVE elaborou políticas de produção para possibilitar produções cooperadas e a veiculação de produtos audiovisuais vindos de trabalhos de conclusão de curso ou de projetos de diversas entidades, desde que atendam às finalidades da TV UFG. Para Rosana, desta forma é possível democratizar a comunicação televisiva e fortalecer o caráter público da TV educativa.

Patrocínio cultural – A TV UFG tem como patrocinador cultural a Sociedade de Educação e Cultura de Goiás S/C LTDA – mantenedora da Faculdade Araguaia (Fara) e do Colégio Mega, que na solenidade de lançamento foi representada pela jornalista e professora Viviane Maia (foto abaixo), coordenadora de Comunicação Organizacional da Faculdade Araguaia e professora do curso de Comunicação Social da instituição.


Nesta parceria, a Fara oferece materiais e recursos para a produção e edição de programas para o novo canal e pode atuar juntamente com a UFG na divulgação e promoção das duas instituições de ensino superior. “Essa parceria representa uma oportunidade para a Faculdade Araguaia, no sentido de troca de experiência, e principalmente aos alunos de Jornalismo, que terão a oportunidade de participar de produções televisivas cooperadas entre as duas instituições”, destacou Viviane Maia.

Como será a transmissão – Conforme informações da Assessoria de Comunicação da UFG, o novo canal, associado à Empresa Brasil de Comunicação, deve retransmitir a programação da TV Brasil, além de programas de emissoras universitárias, compartilhados por meio da Rede de Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes), e programas locais ligados inicialmente à comunidade universitária, produzidos com entidades externas à UFG.


A sede da TV está no Câmpus Samambaia, onde está o estúdio gerador do sinal para transmissão. O sinal deve ser enviado ao Morro do Mendanha, na região Oeste de Goiânia, por meio de micro-ondas. Lá, a antena retransmite o sinal para a grande Goiânia em, aproximadamente, um raio de 40 km em torno da antena.

Mesa diretiva – A mesa diretiva da solenidade de lançamento contou com a presença do reitor, Edward Madureira; do vice-reitor Benedito Ferreira Marques; do diretor-executivo da Fundação RTVE, Carlito Lariucci; da gerente da TV UFG, Rosana Borges; dos ex-diretores da RTVE Nelson Cardoso Amaral, Nars Chaul e Luiz Signates. Ainda compuseram a mesa os deputados federais Pedro Wilson e Raquel Teixeira, o deputado estadual Mauro Rubem, que na solenidade representou a Assembléia Legislativa do Estado de Goiás; o secretário municipal de Comunicação, Lívio Luciano, representando o prefeito de Goiânia, Iris Rezende Machado; e o vereador Fábio Tokarski. Todos os pró-reitores da universidade acompanharam o lançamento, além de professores de diversos departamentos.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Cufa realiza festival de música neste sábado

Texto: Diêgo Machado
Edição: Profa. Viviane Maia




No dia 12 de dezembro de 2009 será realizado o Festival Giro Musical, uma iniciativa da Central Única das Favelas de Goiás (Cufa/GO). O evento será no Circo Lahetô, no Parque da Criança, ao lado do Estádio Serra Dourada. A abertura está marcada para as 17h. O ingresso será vendido no local dos shows no valor de R$ 5.

O Giro Musical tem por objetivo, como todas as atividades desenvolvidas pela Central Única das Favelas, a inclusão social e melhoria de vida da população que se encontra em situação de risco. A Cufa Goiás atua na perspectiva de prevenção às drogas e à violência, levando aos jovens outras possibilidades culturais e profissionais. O compromisso é promover, incentivar, divulgar e capacitar trabalhos nas mais variadas áreas de artes e bem estar social.

O festival traz ainda a proposta de circular por diferentes cidades goianas a cada ano, estimulando o fluxo turístico local e reafirmando todo o potencial do estado. Além de trabalhar a música como ferramenta de inclusão social e cultural, ela é utilizada como eixo condutor para elaboração de políticas sociais e de enfrentamento ao tráfico a partir da construção do pensamento critico e coletivo.

O Giro Musical apresenta-se como um importante elemento de formação de identidade e construção da cidadania, onde agentes multiplicadores de cultura assumem o papel de transformadores da realidade social.

Serviço

Data: 12 de dezembro
Horário: 17 horas
Local: Circo Laheto (Parque da Criança ao lado do Estádio Serra Dourada)
Entrada: R$ 5,00
Informações para a imprensa: Patrícia Piassa – (62) 8478 - 4378

Apresentações
Hip Hop
21:00 Ivo mamona - Rap
20:30 V-Coletivo (Dyskreto, Eko, Gigante, Erick Flow, Marcelo diboa) - Rap
Rock
20:00 Mugo - Hardcore
19:30 Jhonny Suxxx - Punk Rock
Pop
19:00 Mr. Gyn - Pop Rock
18:30 Sincrosone - Eletrofunk
Samba
18:00 Grupo Identidade - Pagode
17:00 Dj Daniel de Melo – Samba

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

CCJC do Senado aprova PEC dos Jornalistas

Texto: Diego Machado
Edição: Profa. Viviane Maia
Fotos: Banco de Imagens

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania do Senado (CCJC) aprovou no último dia 2 de dezembro (quarta-feira) a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 33/09, que restitui a exigência do diploma de jornalista para exercer a profissão. O presidente do Senado, José Sarney (foto), assumiu compromisso em se empenhar na agilização da tramitação da matéria, conforme informou o site da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj).



Após pronunciamento de alguns senadores, a PEC foi aprovada por 20 votos contra dois. Os votos contra a aprovação da obrigatoriedade do diploma foram dos senadores Demóstenes Torres (DEM/GO) e ACM Júnior (DEM/BA). O próximo passo é a apreciação em plenário. Vale destacar, que a PEC já havia sido aprovada na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Federal, em novembro último.

Entenda o caso – No dia 17 de junho deste ano, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram acabar com a obrigatoriedade do diploma de curso superior para a prática do jornalismo. A decisão ocorreu após análise de Recurso Extraordinário (RE) movido pelo Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão no Estado de São Paulo (Sertesp) e pelo Ministério Público Federal (MPF). O presidente do STF, Gilmar Mendes, relator do caso, entendeu que o Decreto-lei 972/69, editado durante a ditadura militar, afronta a Constituição Federal.

O presidente da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), Daniel Slaviero, antecedeu os debates em torno da PEC e se posicionou contra o presidente da Fenaj, Sérgio Murillo Andrade (foto abaixo), que é a favor da exigência do diploma. Para ele, esta atitude e a de outros empresários reforçou que a luta pelo fim dessa exigência está ligada às relações trabalhistas e não a uma simples questão de liberdade de expressão. “Foi mais uma vitória importante do movimento pela qualificação do jornalismo, mas ainda temos muito trabalho pela frente”, completou o presidente da Fenaj.



De acordo com informações da Secretaria de Imprensa da Presidência do Senado divulgadas no site da Fenaj, será realizada uma reunião entre os autores e relatores das PECs que tramitam na Câmara dos Deputados e do Senado, juntamente com a coordenação da Frente Parlamentar em Defesa do Diploma e com dirigentes da Fenaj, com o objetivo de estabelecer ações que contribuam para o avanço das discussões ainda este ano.

domingo, 25 de outubro de 2009

Mega e Aflag incentivam a produção literária em Goiás

Texto: Diêgo Machado
Edição: Profa. Viviane Maia
 
Rosarita Fleury


O Colégio Mega e a Academia Feminina de Letras e Artes de Goiás (Aflag) lançam no próximo dia 27 de outubro, terça-feira, o Prêmio Literário Rosarita Fleury. Será realizado sarau para o lançamento, às 19h30, no Hotel Serras de Goyaz, em Goiânia. O concurso tem por objetivo descobrir novos talentos, promover a literatura brasileira e incentivar a produção literária em Goiás.

Quem se interessar em participar poderá fazer sua inscrição no Colégio Mega (Av. T-10, 1.047, Setor Bueno), no período de 27 de outubro a 10 de dezembro de 2009; e concorrerá em até três categorias: Contos e Crônicas, Ensaio e Poesia. Os vencedores receberão como premiação um contrato de edição e publicação de sua obra na Antologia do Prêmio Literário Rosarita Fleury.

Para concorrer na categoria Contos e crônicas, cada autor deverá inscrever-se obrigatoriamente com dois contos (5 páginas) ou crônicas (duas páginas), tendo as obras um máximo de cinco páginas. Para Ensaio, apresentar um único ensaio com no máximo 15 páginas. E na categoria Poesia, com dois textos poéticos de no máximo 30 linhas (versos).

Algumas exigências foram impostas. As obras inscritas deverão estar em formato A4 (210 x 297 cm), digitado em Word, em corpo 12 e fonte Times New Roman. Todos os autores deverão enviar no ato da inscrição uma minibiografia de até cinco linhas e dados completos (nome, endereço com CEP, telefone e email), correndo o risco de terem suas inscrições indeferidas caso falte alguma informação.

Para a segunda fase do concurso serão classificados 15 autores por categoria. O resultado final será divulgado em março de 2010 e será publicado no site do Colégio Mega Educ (www.colegiomega.com.br). Cada autor classificado deverá entregar, no prazo de até 30 dias a contar da data da divulgação oficial (outubro/2009), os originais dos textos, deixando reservadas 12 páginas para folhas de abertura, créditos, dedicatória, prefácio, sumário, selo da gráfica e outros.

domingo, 13 de setembro de 2009

Escolhas


Amanhã mais um ciclo de trinta dias se fecha... e depois? Apenas mais um se inicia.

Já são nove meses. E o que são nove meses pra você? Com certeza todos nós sabemos. E pra mim? Somente eu sei. Ninguém é capaz de mensurar a falta que você me faz, nem o quanto sinto saudades.

Gostaria de me libertar dessa mágoa. Às vezes nem me reconheço. Hoje sou o que você sempre quis que eu fosse. Me tornei a melhor e a pior pessoa, aquele que tem somente uma prioridade: EU. E o mundo? Hoje digo: que se foda!

Estagnado? Somente no tempo de meus sentimentos, porque nunca tive um segundo de dúvida das minhas escolhas. E você foi uma delas. Talvez uma escolha errada, mas que permanece viva e me consumindo.

De todas as experiências durante esse tempo, pude perceber que sempre serei melhor que tudo isso. E quanto a você? Mesmo morto pros meus sentimentos, há uma parte que ainda vive por você. Passarei uma vida certo de que foi minha pior e melhor escolha.

sábado, 12 de setembro de 2009

Orkutcídio? Twittercídio? Ou simplesmente modismo?

Eu também me perguntei do que se tratava quando vi estes termos pela primeira vez. Antes de exclarecermos, vamos falar um pouco sobre participar de uma rede social que, no nosso caso, se trata de uma criada no ambiente virtual.

Segundo o Wikipédia, uma rede social é uma das formas de representação dos relacionamentos afetivos ou profissionais dos seres entre si ou entre seus agrupamentos de interesses mútuos. E se essa rede for constituída na internet, a comunicação será mediada por um computador. Ainda conforme informado no Wikipédia, esses sistemas funcionam através da interação social, buscando conectar pessoas e proporcionar sua comunicação.

Vários podem ser os fatores que fazem com que uma pessoa faça parte de um desses grupos. Desde a falta de tempo proporcionada por sua rotina diária, ou mesmo o medo do contato pessoal. E ao pertencer a um grupo, estas pessoas tem a sensação de estarem inseridas na sociedade bem como qualquer outro indivíduo.

No entanto, para alguns, participar de uma rede social na internet vai além da simples interação com outras pessoas, sendo uma forma de se destacar socialmente, lhe atribuindo status. É difícil imaginar como uma pessoa se sente mais ou melhor que a outra simplesmente por ter um orkut, mas já que acontece, vamos falar né!!!

Não basta ter orkut ou twitter, ou até mesmo participar de outras redes sociais. Também leva-se em conta o número de participantes, que quanto menor for, mais "elitizado" deixa a rede e seus participantes. Partindo desse pressuposto é que chegamos aos termos mencionados no título da postagem.

Você consegue imaginar uma pessoa "matando" perfis na internet porque a rede em que participa se popularizou? Pois isso é verdade. Para as pessoas que tem uma rede social como status, a popularizaçao dessas redes faz com que seus participantes busquem outras menos conhecidas, excluindo os perfis existentes. É o que acontece no orkut ou twitter, por exemplo. Finalmente entendemos o que significa orkuticídio.

O que dizer, então, de tudo isso? Entender o processo no qual isso se desenvolve requer várias outras discussões. Aí falaremos em análises sociológicas e comportamentais. Mas que aqui ainda não vem ao caso. Serão páginas de um próximo capítulo.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

É possível falar em uso justo da informação?

O uso da internet como ferramenta para a divulgação de informações facilita a circulação da notícia e ao mesmo tempo interfere na rotina de empresas produtoras dessas mesmas notícias. No momento em que se divulga algo, também se promove a instituição produtora dessa nota ou notícia.

Mas ao que percebemos, nem sempre é assim. A internet também contribui para que as pessoas façam cópias de algo já publicado sem que sejam dados os devidos créditos ao respónsável, seja ele um jornalista ou uma empresa.

Recentemente estourou uma briga entre a agência de notícias Associated Press e o site de pesquisas Google, que segundo a acusação, estaria cometendo crimes de direitos autorais por reproduzir manchetes e até mesmo parágrafos inteiros sem citar o Agência como responsável pelas notícias.

Isto configura mau uso de informação? Apropriação indevida da notícia? Foi uma atitude sensata? Até que ponto um ou o outro tem culpa? O que sabemos é que as rédeas já deveriam estar presentes desde o começo do avanço da internet. Mas tudo ainda pode ser discutido.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

"Tempo?"


A gente faz muitas escolhas que nos colocam pra pensar -- tempos depois. Hoje não foi diferente. Novamente esse fantasma me tirando do sério.

Lá se foram dois anos...
Já se passaram mais sete meses... semana que vem, oito. Quase dois desde que nos vimos pela última vez! A ordem cronológica já não importa há muito tempo.

Luto constantemente para que realmente tenha sido a última vez.
Luto contra qualquer lembrança tua que insiste em me perseguir. E por que sonhar?

Por que me visitas todas as noites, sem me deixar tentar te esquecer? Por que eu te procuro em qualquer lembrança alegre, ou triste? Por que a raiva não me consome totalmente para que eu possa enfim te apagar de mim?

São escolhas? Tenho escolha?
Ainda não descobri!

terça-feira, 7 de julho de 2009

Detalhes (Roberto Carlos / Erasmo Carlos)

Retrato - Beatrix


Aqui dentro teu silêncio grita
E não há como explicar
A vida se desfaz em segundos
As flores que deixo pra lembrar.
Pra dizer o que se sente
É preciso demonstrar

Agora eu vejo tudo claro
Por que precisava acontecer
Em linhas tortas ele escreve
A vida tem que continuar
Pra dizer o que se sente
É preciso demonstrar

Ainda sinto sua falta aqui
Seu retrato na estante
Só amor é luz
E sempre conduz
Só o amor suporta...
Há um segredo entre eu e você
Que não deixa o amor morrer
Nem o tempo pode esconder

terça-feira, 30 de junho de 2009

Avião com 153 a bordo cai no Oceano Índico


O que está acontecendo, Airbus? Mais um que cai? O que poderia justificar tantas falhas em curto período de tempo?

Melhor: onde estão as respostas, Airbus?

--Notícia

Nesta segunda-feira um avião iemita caiu no Oceano Índico. Os passageiros seguiam de Paris para Moroni, capital comorense. Ao fazer escala em Sanaa, trocaram de avião – dixaram um A330 e passaram para um A310.

O avião decolou pouco depois das 21h30 (15h30 no horário de Brasília) e deveria voar durante 4h30 antes de pousar em Moroni, a cerca de 300 km de Madagascar. Autoridades comorenses e iemenitas afirmam que o mau tempo pode ter derrubado a aeronave.

Um porta-voz da companhia aérea Yemenia informou que as equipes de resgate encontraram um sobrevivente do acidente com o Airbus A310. Uma criança teria sido o primeiro sobrevivente do acidente com o avião, que levava 142 passageiros e 11 tripulantes.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Depois dos nãos

Uma vez ouvi alguém dizer que cada homem é arquiteto de sua própria sorte. Independe do que faça, tendo conseqüências boas ou não, o que realmente importa é “fazer”.

Arrepender... Pra que? Se nos privarmos das experiências da vida, como saberemos o que realmente vale a pena? Depois disso tive a certeza que devo sempre lutar por tudo o que quero.

Independente de quantos “nãos” nos são oferecidos, a capacidade de sermos mais fortes faz com que sempre haja forças para levantar a cabeça, traçar novas estratégias e partir para o campo de batalha.

Ponto Final


Ana Paula Almeida
em Miscelania
14/06/2009

Precisava dizer...

Que dos sonhos que sonhei
O meu pesadelo foi sua covardia

E declarar...

Que das lágrimas que escorreram da minha face
As tuas foram as mais amargas
E das decepções que tive você foi a maior

Tenho que confessar....

Que dos males
O melhor foi tua partida

Resta agradecer...

A tua ausência de alívio
O não- convívio com teu mau-caratismo

Devo dizer...

Que o que vale hoje
É saber que me vacinei contra você

E agradecer...

A oportunidade de conhecer gente melhor
Maior que seu umbigo
E com o coração que não tens!

Querer - Pablo Neruda

Não te quero senão porque te quero
E de querer-te a não querer-te chego
E de esperar-te quando não te espero
Passa meu coração do frio ao fogo.
Te quero só porque a ti te quero,
Te odeio sem fim, e odiando-te rogo,
E a medida de meu amor viageiro
É não ver-te e amar-te como um cego.
Talvez consumirá a luz de janeiro
Seu raio cruel, meu coração inteiro,
Roubando-me a chave do sossego.
Nesta história só eu morro
E morrerei de amor porque te quero,
Porque te quero, amor, a sangue e a fogo.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Desabafo


Por que a gente pensa que é pra sempre?

Tudo que eu mais quero é estar ao seu lado. Te mostrar o quanto você é importante e significa muito na minha vida.

Confesso que nunca entendi o porquê de você não me permitir fazer isso. Uma única conversa foi o que te pedi. Isso é medo de enfrentar certos fantasmas? Para uma pessoa como você isso não seria permitido.

Entre idas e vindas sempre me deparei com essa barreira – tudo o que sinto por você. Fugi pro Rio, pra Brasília... mas sempre vinham aquelas lembranças dos planos que fazíamos para estarmos ali.

Hoje é seu dia. E o que eu posso fazer? Nada. Infelizmente não posso fazer nada. Você não me permite fazer nada. Apenas posso escrever todo esse sentimento. Sim, escrever. Afinal para um profissional das palavras essa é a forma mais fácil de suportar tudo.

Eu só queria te abraçar e dizer o quanto eu te amo. Talvez um dia seus fantasmas desapareçam.

domingo, 24 de maio de 2009

Hey, Hey, Hey

Fotografia: Nowhah Luiza


Uma das principais bandas do cenário independente no Norte do pais, a Hey Hey Hey se apresentou no Bananada, contagiando todo o público. Vinda de Rondônia, a banda tocou músicas de seu último trabalho, agitando a segunda noite do festival.

A identidade musical foi marcada pela mistura dos sons agudos das guitarras e do som eletrônico. Todo o entusiasmo dos músicos se justifica no amor que tem pela musica underground.

Neila Azevedo, baixista do Hey Hey Hey, afirma não ser fácil manter uma banda independente. Para se apresentarem, promovem festas para arrecadar dinheiro para a compra de passagens e hospedagem, informa a baixista.

Mais uma vez: as meninas do rock

Texto: Patrícia Piassa
Revisão: Profa. Viviane Maia
Foto: Diêgo Machado


Ousadia, sensualidade, feminilidade e um estilo totalmente despojado. A banda goiana Girlie Hell abriu a noite de sábado, do 11º Bananada, um dos maiores festivais de bandas independentes do Brasil. Esta edição está sendo realizado pela Monstros Discos, no Centro Cultural Martim Cererê.

A banda, que é composta exclusivamente por mulheres, demonstrou desenvoltura e habilidade com os instrumentos ao tocar o som pesado do rock’n roll em um ambiente dominado pelo sexo masculino, no público e na platéia.

Maquiagem forte, roupa colorida e, com muita simpatia, a vocalista da banda Sarah, diz se inspirar nas bandas The Donnas, Crucified Bárbara e Judas Priest. As demais integrantes também compartilham de um estilo próprio, cabelos coloridos, acessórios metálicos e muita atitude. Essas são as marcas registrada das meninas que animaram o público.

sábado, 23 de maio de 2009

Rock independente também é coisa de mulher

Engana-se quem pensa que apenas homens fazem parte do cenário das bandas independentes. Já no primeiro dia das apresentações do 11º Bananada Festival, o público presenciou a apresentação da banda goianiense Gloom, que tem entre os integrantes uma mulher.

Niela, que prefere ser chamada apenas pelo primeiro nome, é vocalista e guitarrista da banda. Para a jovem, que também não revelou sua idade, o Bananada é um dos melhores festivais que já esteve. Recentemente a banda participou do TacabocanoCD, festival do cenário independente de bandas promovido pela Fósforo Cultural, ficando entre as finalistas.

Com um pouco de ousadia para o estilo, a banda utiliza instrumentos de metais para conseguir um diferencial em seu som. A Gloom apresenta-se toda semana em Goiânia, informa Niela. Para as pessoas que acompanham os shows, Gloom é conhecida como a “Los Hermanos goiana”, referência feita à banda que influencia os músicos.

Primeiro dia do 11º Bananada é marcado pelo entusiamo dos participantes


No último dia 22 de maio, sexta-feira, teve início a 11ª edição do Bananada Festival. O Bananda é um dos maiores festivais do gênero alternativo e reúne amantes vindos de todo o país.

A cobertura completa pode ser acompanhada pela Agência de Notícias da Faculdade Araguaia, clicando em WEB NEWS.

Wagner e Luciano lançam seu primeiro CD

Lançamento do primeiro CD de Wagner e Luciano hoje, a partir das 22h, no Country Clube de Piracanjuba. Trata-se de uma jovem dupla do cenário sertanejo que nasceu do trabalho de dois amigos na cidade goiana de Piracanjuba.

Muito mais que a vontade em cantar, está a competência e a qualidade. Donos de vozes que contagiam todos que prestigiam os shows, os dois amigos e parceiros acreditam que serão bem vistos no mercado e que as portas começarão a se abrir.


Na foto, a dupla Wagner e Luciano (de camisa branca) entre amigos, assessor e o empresário Jairo Filho, num recente show no Circuito Goiano de Rodeo Temporada 2009.

Em breve mais detalhes...

domingo, 26 de abril de 2009

Porque isso sempre volta?

"Amanheci triste sem vontade de me levantar. Amanheci querendo e forçando voltar a dormir. Não consegui e levantei-me. Um desconforto abraça o meu coração e me tira a vontade de fazer alguma coisa. Normal. Estou com uma vontade já conhecida de chorar, um aperto na garganta insuportável. Não sei o porquê, nunca sei. Nada de anormal me aconteceu e é por isso que tenho tanta raiva até hoje. Quando alguma coisa acontece e faz com que desencadeie essa tristeza e dor que parecem não ter fim, ao menos se tem a esperança de que o tempo curará, a dor vai passar. Mas, comigo não foi assim. Não teve motivo, não teve porquê, a dor veio, instalou-se e não deu o menor sinal de que, um dia, iria embora. Eu não sei porque isso veio um dia e como é que consegue voltar toda vez que eu penso que foi embora.Se eu tinha ainda um pouquinho de esperanças, ela morreu. Eu vivia por viver. Eu sentia uma solidão indescritível. Nada mais valia a pena. Não havia prazer nenhum em viver e nem necessidade. Dói pensar. Eu tinha certeza que todos seriam muito mais felizes sem ter que se preocupar comigo. Eu não tinha dúvidas sobre isso. Era uma certeza que ninguém conseguia me tirar. A partir daí você se convence de coisas absurdas e nunca acha que está errado. Comigo não foi diferente. Quanto mais eu sofria, mas eu tinha vergonha de sofrer. Procurava sorrir a todo custo e continuar com a minha vida.Forço-me a continuar vivendo, a levantar da cama toda manhã, a fazer as coisas que eu tinha que fazer. É um esforço descomunal. É uma luta injusta. Você quer, mas você não consegue. Uma simples tarefa é uma tortura. Nada é simples. Nada é fácil. E para mim essa luta vai se apresentado como inútil, pois parecia que não importava o que acontecesse ou quantas batalhas eu ganhasse, eu jamais iria vencê-la. Entreguei-me novamente. Desisti de mim e parece que será para sempre."

Adaptado de “Memórias de um suicida”.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Telejornal: Araguaia TV 01 - primeira edição

Produzido pelos alunos do 6º período de jornalismo, discute o eixo temático lançado pela Faculdade Araguaia para o 1º semestre de 2009: Corpo, mídia e consumo.

Para ver o vídeo,
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Ficha Técnica
Mês/Ano: Abril de 2009
Produção: Alunos do 6º período de Jornalismo - 2009/1
Apresentação: Lorena Soares
Repórter 01: Graciely Oliveira
Repórter 02: Diêgo Machado
Supervisão: Prof. Márcio Venício
Imagens/Edição: Dionísio Costa e Rogério Honório
Realização: Faculdade Araguaia

Programa da Cidade

A reportagem discute a renovação da câmara de vereadores para o mandato 2009/2012.

Para ver o vídeo,
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Ficha Técnica
Mês/Ano: Novembro de 2008
Produção: Alunos do 5º período de Jornalismo - 2008/2
Repórter: Diêgo Machado
Apresentação: Sara Borges
Supervisão: Prof. Márcio Venício
Imagens/edição: Dionísio Costa e Rogério Honório
Realização: Faculdade Araguaia

terça-feira, 7 de abril de 2009

7 de abril, dia do Jornalista!

Repassando a mensagem da FENAJ aos jornalistas e estudantes de jornalismo...


No Dia do Jornalista, o compromisso da FENAJ com o presente e o futuro do Jornalismo brasileiro Murillo Nascimento é estudante de Jornalismo da PUC-Campinas. No último dia 1º, depois de encarar de ônibus, junto com outros colegas, os 921 km entre a sua cidade e Brasília, passou toda a tarde em manifestação ao lado do prédio do Supremo Tribunal Federal (STF), reivindicando a manutenção da exigência do diploma para o exercício da profissão de jornalista. Julgamento adiado, Murillo imediatamente retornou. No total, entre ida e volta, mais de 30 horas de viagem e quase dois mil quilômetros. Ele foi um dos mobilizadores do ato. "Foi bonito ver aquelas pessoas gritando por um ideal. Brigando por uma causa. Falo por mim e por todos os estudantes daquele ônibus. Acho que fizemos história", escreve ele em e-mail para a FENAJ e diz que está à disposição para outras manifestações. "Se precisar, voltaremos a Brasília", promete.


Neste 7 de abril, Dia do Jornalista brasileiro, nossa categoria depara-se com um cenário de desalento e paradoxalmente de esperança. Há uma campanha sórdida, urdida pelo baronato da mídia, contra nossa regulamentação. Dizem que nosso diploma ameaça a liberdade de expressão. De todas as infâmias, essa é a mais injusta. Como confundir o cerceamento à liberdade de expressão e a censura, com o direito de os jornalistas terem uma regulamentação profissional que exija o mínimo de qualificação? A regulamentação, em seu formato atual, é fundamental para garantir o direito à informação qualificada, ética, democrática e cidadã para toda a população. A falácia e a confusão deliberada, na verdade, escondem o objetivo de desorganizar uma categoria, ampliando ainda mais as condições de exploração e o propósito do controle absoluto sobre o acesso à profissão e, por extensão, das consciências dos jornalistas e de todos os cidadãos.


Nas últimas décadas, o Jornalismo foi reconhecido e se firmou, no Brasil, como um modo de ser profissional. A atividade passou a ser fortemente vinculada ao interesse público, com crescente reflexão sobre a ética e as habilidades próprias das funções exercidas no jornalismo, nos seus mais variados formatos. É por isso que entendemos o caráter indispensável da formação profissional, base para o exercício regular da nossa atividade. Esta conquista, na atualidade, depende da posição dos 11 ministros que integram o STF e devem julgar, em breve, o recurso das empresas contra a regulamentação profissional e a obrigatoriedade do diploma.


As mesmas empresas que se mobilizam contra o diploma, aproveitam-se de uma crise econômica, que evidentemente ainda não alcançou o setor no Brasil, para demitir em massa. Desde o final do ano passado, a FENAJ já contabilizou 153 demissões em todo país. O discurso da crise econômica mundial é utilizado como biombo para encobrir gestões incompetentes nos veículos de comunicação, perspectivas que colocam a informação como produto meramente mercantil e opções empresariais calcadas em concepções neoliberais de ajustamento às crises. Essas opções ignoram os problemas sociais decorrentes da demissão e arrocho salarial dos trabalhadores, bem como o direito da sociedade à informação com qualidade. Esta crise é sistêmica e estrutural do capitalismo.


Não compete aos trabalhadores gerir a crise econômica internacional, mas sim refletir e lutar por sua superação. Para tanto, é preciso que nós, jornalistas, tenhamos uma postura ativa de denúncia da alternativa patronal de repassar o ônus da crise para a classe trabalhadora e de resistirmos aos processos de demissão e precarização. Fundamentalmente, é preciso que reforcemos os nossos laços coletivos e nossas organizações sindicais. Só assim vislumbraremos perspectivas de vitória nos espaços de disputa, tanto na relação direta com o patrão, quanto nas esferas do judiciário, legislativo e executivo.


Anima nossa categoria, neste momento, saber que contamos com o apoio da sociedade na luta em defesa da informação de qualidade. Em recente pesquisa nacional, 75% dos entrevistados posicionaram-se a favor da exigência do diploma para o exercício do Jornalismo e da constituição de um Conselho Federal dos Jornalistas. Outro elemento estimulante é a possibilidade da realização das Conferências Regionais e Nacional de Comunicação, como espaço de mobilização social e construção de políticas públicas para um setor onde impera a concentração da propriedade e a ausência de pluralidade e democracia. Nessa área, também são boas as perspectivas de uma solução para a histórica polêmica em torno da Lei de Imprensa que, no nosso entendimento, passa necessariamente pela aprovação de um novo e democrático texto no Congresso Nacional. Também acompanhamos, com igual interesse, o debate em torno da definição das novas diretrizes curriculares dos Cursos de Jornalismo. A FENAJ acredita em uma formação de nível superior de qualidade como elemento estruturante da profissão no Brasil.


No Dia do Jornalista, a FENAJ e seus 31 Sindicatos filiados reafirmam publicamente a firme disposição de seguir na luta em defesa dos legítimos interesses da nossa categoria e de todo povo brasileiro. Neste 7 de abril, nossa homenagem a todos e todas jornalistas do país. Nossa homenagem especial a todos e todas estudantes de Jornalismo do Brasil que se preparam para exercer essa profissão com competência técnica, responsabilidade social e compromisso ético.


Parabéns jornalistas e futuros jornalistas.


Brasília, 7 de abril de 2009.
Diretoria da Federação Nacional dos Jornalistas – FENAJ

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Obrigatoriedade do diploma de Jornalista


Foram divulgadas no site "Portal IMPRENSA" matérias relacionadas ao julgamento da obrigatoriedade ou não do diploma de Jornalismo para o exercício da profissão, que será feito hoje, 01 de abril, pelo Superior Tribunal Federal (STF).

Como estudante de Jornalismo, não poderia deixar de expressar minha opinião sobre o assunto.

Para visualizar o texto opinativo na íntegra,
clique aqui

Todos temos direito a escolha, seja gentil e educado

"O tamanho varia conforme o grau de envolvimento.

Ele é enorme para você, quando fala do que leu e viveu, quando trata você com carinho e respeito, quando olha nos olhos e sorri destravado.

É pequeno para você quando só pensa em si mesmo,quando se comporta de uma maneira pouco gentil, quando fracassa justamente no momento em que teria que demonstrar o que há de mais importante entre duas pessoas:A amizade, o respeito, o carinho, o zelo e até mesmo o amor.

Uma pessoa é gigante para você quando se interessa pela sua vida,quando busca alternativas para o seu crescimento, quando sonha junto com você".

Shakespeare

terça-feira, 31 de março de 2009

Reafirmando: Jornalista, só com diploma!

Como garantir uma informação de qualidade se permitirmos a participação de pessoas nao qualificadas no mercado? A manifestação é em defesa ao nosso direito de sermos respeitados como profissionais preparados para informar. Reafirmando o pedido da FENAJ e do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de Goiás: A questão no STF ainda não está decidida e todos devem se mobilizar para garantir o direito da sociedade à informação de qualidade.

segunda-feira, 30 de março de 2009

Viver a vida... parece fácil, mas nao é.
Vivê-la -ei conforme cabe a mim, não distante do plano, mas presente no tempo.
O tempo representa o mundo em sua dimensão... que não me convém.
O que, então, convém?
Apenas viver a vida... que parece fácil, mas nao é.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Saudade

Boa noite. Sinto saudades. A vida nao é nada. Nem sei se você ainda está aqui. Quero acreditar que sim, mas preciso deixar você ir. Preciso eu, ir.

Haja voz. Haja braço. Haja lágrimas. Só chegarei ao fim quando souber que você está feliz. Só assim serei feliz.

Não quero deixar você ir. Não quero eu, ir.

Choro... quero ser feliz.

Quando verei o sol nascer? Quando encontrarei a mim mesmo? Onde está você, minha vida, minha alegria?

Eu vou...

Amanhã será outro dia. Assim finalmente irei. Saberei que nao voltarei... saberei que você não vai voltar.

Não quero me despedir, mas preciso viver e sei que preciso deixar você viver.

Não quero outro em sua vida. Não quero outro alguém em minha vida. Boa noite. Sinto saudades.

Boa noite.

terça-feira, 17 de março de 2009

Sociologia segundo Émile Durkheim e Karl Marx.

Considerações entre as duas teorias - análise

Na produção social da própria existência, os homens entram em relações determinadas, necessárias, independentes de sua vontade; estas relações de produção correspondem a um grau determinado de desenvolvimento de suas forças produtivas materiais. A totalidade dessas relações de produção constitui a estrutura econômica da sociedade, a base real sobre a qual se eleva uma superestrutura jurídica e política e à qual correspondem formas sociais determinadas de consciência. O modo de produção da vida material condiciona o processo de vida social, política e intelectual. Não é a consciência dos homens que determina o seu ser; ao contrário, é o seu ser social que determina a sua consciência.

Em certa etapa de seu desenvolvimento, as forças produtivas materiais da sociedade entram em contradição com as relações de produção existentes, ou, o que não é mais que sua expressão jurídica, com as relações de propriedade no seio das quais elas se haviam desenvolvido até então.

Do mesmo modo que não se julga o indivíduo pela idéia que faz de si mesmo, tampouco se pode julgar tal época de transformação pela consciência que ela tem de si mesma. É preciso, ao contrário, explicar esta consciência pelas contradições da vida material, pelo conflito que existe entre as forças produtivas sociais e as relações de produção.

Partindo da teoria sociológica clássica de Marx e Durkheim, podemos identificar uma corrente caracterizada pela busca da construção de conceitos universais, abstratos e formais, portadores da ambição de poder explicar a totalidade dos fenômenos presentes na realidade social.

Os indivíduos em Marx assumem um ideal de racionalidade que expressaria uma racionalidade desejada para toda a sociedade: Em lugar da antiga sociedade burguesa, com suas classes e antagonismos de classe, haverá uma associação na qual o livre desenvolvimento de cada um é a condição do livre desenvolvimento de todos.

O ponto de vista da teoria marxista assume a existência de obstáculos, como a falsa consciência ideológica, para que os homens possam "enxergar a verdade" que já estaria inscrita na sociedade, sendo necessária a superação da alienação para a tomada de posição frente ao devir inevitável da derrubada da burguesia pelo proletariado e o fim da sociedade capitalista.

Nesses pressupostos da teoria marxista encontramos, então, um indivíduo que está sempre à procura da auto-realização, o que já delineia um ideal não explicitado e surge como sendo um pressuposto necessário: aqueles que não se enquadram nesse pressuposto seriam os que ainda permanecem na alienação. Partir desses pressupostos implica não partir diretamente da realidade, mas de um valor atribuído a ela, que transforma um "dever ser" em ontologia.

Da mesma forma, trata-se de uma perspectiva que ambiciona a possibilidade da captação do objeto da realidade social em sua totalidade, correndo os riscos tanto da incompletude quanto da tendência de subjetivação dessa realidade.

Também em Durkheim, encontramos o interesse no estabelecimento de leis gerais para a análise do social, ainda que numa perspectiva bastante diferente daquela de Marx, pois, se este pensava a sociedade capitalista como uma etapa da história humana destinada a ser superada, aquele desejava a clarificação de seu funcionamento para possibilitar sua manutenção e aperfeiçoamento.

Para Durkheim, é na sociedade que se encontra a "verdade" da realidade, e é no entendimento de seus mecanismos que a sociologia será capaz de encontrar as regras para lidar com este real, devendo, pois, "desvendá-lo".

A partir da idéia de que os fatos sociais são dados na realidade, Durkheim pretende construir um método capaz de identificá-los, classificá-los e assim poder agir sobre eles de maneira absolutamente científica, com um rigor e precisão análogos aos procedimentos das ciências naturais.

segunda-feira, 9 de março de 2009

domingo, 08/03/2009

Caiu o que pensei ser a última lágrima. Não cumpri minha promessa. Não há ressentimentos, mas sim uma infinita saudade. Talvez por reencontrar uma parte de mim que traça uma busca insessante pela vida. Isso estava adormecido e hoje ressurgiu.

Gritarei pela vida sempre que me encontrar a beira do abismo. Acredito que tenha chegado bem próximo de todo o limite de uma existência. Sei até onde devo ir. E ao chegar lá construirei novas pontes.

Assim crescerei a cada vitória. Pessoal... sim. Realmente é. Mas compartilho também, por fazer parte dessa infinita vida de aprendizado e evolução.

Lágrima de um eterno apaixonado

sexta, 06/03/2009

Hoje caiu a última lágrima de um choro sem sentido. Mas que sentido torna o ser amante? Talvez sua capacidade em ser amado. Lágrima silenciosa, murmurante em sua alma.

E que estranho sentimento: consome e renova. Enfim, o que é chorar?

Renova tua alma com o silêncio do teu choro. Repudie todo esse racionalismo e chore. Chore a dor da despedida duradoura. Chore a dor da alma de um amante.

Não fuja, enfrente. Chore, grite, morra. Reviva e siga em frente.

quinta-feira, 5 de março de 2009

Comunicação e trabalho: as transformações do trabalho na empresa de comunicação

A concentração dos veículos de comunicação sob a propriedade de poucos empresários e empresas em todo o mundo, sem dúvida, é um fator bastante relevante, senão o mais importante, para o papel que os Meios têm desempenhado na política e na economia. Da mesma maneira, as pesquisas e os estudos de análise do conteúdo e do discurso do jornalismo têm demonstrado reincidentemente a relevância do poder da opinião dos veículos de comunicação na formação da opinião e da agenda públicas. Também chamam nossa atenção estudos que, desde o final dos anos 70, demonstram como a neutralidade e a objetividade da mídia são construções discursivas.

Poucos trabalhos, no entanto, têm se dedicado a analisar a empresa de comunicação como lugar de trabalho, lugar de produção de produtos a partir de determinada lógica produtiva e organizativa e como suas características têm se alterado ao longo das últimas décadas em decorrência das novas tecnologias e processos de organização do trabalho. Também não temos notícias de pesquisas que estudem a empresa de comunicação como uma organização social, orientada por determinados processos de construção de sentidos; como instituição social que congrega pessoas, tem cultura e um influente círculo de sociabilidades.

É fato a constatação das profundas mudanças que ocorreram na organização e nas relações de trabalho, mas pouco se tem pesquisado sobre o quanto tais mudanças implicaram em transformações nos produtos culturais veiculados pele mídia e como, em decorrência deles, tem se alterado os perfis profissionais.

Partindo da confirmação das hipóteses constatadas na pesquisa Comunicação e trabalho: a construção dos sentidos do trabalho pelos receptores dos meios de comunicação, realizada entre 2002-2004, no âmbito de grandes empresas da cidade de São Paulo, constata-se que os discursos produzidos pelos meios de comunicação são referendos importantes para a confirmação dos discursos da comunicação corporativa e das estratégias de gestão das empresas. Os meios de comunicação de maneira hegemônica confirmam, reafirmam e consolidam os pontos de vista de colaboração e de dedicação integral do trabalhador à empresa. Reafirmam a empresa como universo simbólico fundamental para o sujeito, lugar em que ele deve disputar destaque, reconhecimento e status.

Tais resultados embasam nossa perspectiva atual de verificarmos como as mudanças no mundo do trabalho também alteraram as relações no âmbito da empresa de comunicação. Esse conjunto de mudanças deve estar incidindo no perfil do profissional de comunicação, afetando suas relações com a empresa e, principalmente, influenciando na maneira de produção e difusão dos produtos culturais. Fato que certamente traz novos desafios para a formação do comunicador, redimensionado o debate sobre qual é o papel da comunidade acadêmica nesse processo.

As corporações foram extrapolando o perfil de multinacionais para constituírem-se em grandes conglomerados que comportam empresas de diferentes razões sociais, atuando de forma diversificada em setores de produção, serviço e comércio diferenciados. Como redes, transcendem os territórios nacionais e continentais, mas mantém a centralização na matriz, produzindo, transmitindo e controlando a disseminação de tecnologia, a criação de novos produtos, a ampliação ou a redução de suas bases em determinados mercados. É recente e já bastante utilizado o termo fusão para caracterizar, além da aquisição de uma empresa por outra, a associação de empresas e de suas marcas.

Poderia-se afirmar que o conceito de empresa mudou profundamente nas últimas décadas. A concentração de renda e as constantes crises do sistema capitalista trouxeram um redesenho do cenário econômico, orientando o desenvolvimento e o uso das tecnologias no sentido da otimização do uso da mão-de-obra, reduzindo despesas, aumentando a produtividade e concentrando ainda mais as riquezas produzidas, e as tecnologias de informação são a alma esse processo.

Na atualidade, a reestruturação produtiva com a implantação do modelo toyotista, adequado a outras experiências bem sucedidas, se deu no bojo de novas tecnologias que beneficiaram o fluxo e a disseminação de conhecimentos, revolucionando o mundo do trabalho.
O resultado dessas ações, combinado, em alguns setores, à aquisição de novas tecnologias, foi a redução de postos de trabalho, o aumento da produtividade e da lucratividade, profunda desestruturação do mercado de trabalho, com a precarização da mão-de-obra, o desemprego estrutural e o aparecimento de novos perfis profissionais.

No caso específico das empresas de comunicação, a reestruturação produtiva começa no início dos anos 80, com a introdução dos computadores nas redações e torna-se fator decisivo na reorganização da produção, extinção de profissões, redesenho da organização produtiva nas redações de jornais, TVs e rádios.

Na sociedade capitalista globalizada, a comunicação avança do âmbito das relações genéricas do ser social em relação ao trabalho, para constituir-se em elemento do processo produtivo de riquezas e acúmulo de capital. Tal afirmação nos permite compreender o papel da comunicação na sociedade contemporânea e fazer a crítica ao postulado de J. Habermas, cuja teoria se contrapõe ao conceito de trabalho social, sobrelevando o conceito de comunicação.

Essa posição de Habermas se dá basicamente devido à gênese de sua compreensão sobre o papel da linguagem verbal no pensamento e na sociedade. Aspectos que o levarão a afirmar a ação comunicativa como atitude natural do homem na busca do consenso (também para ele comunicação), da negociação e da razão. Esta discussão teórica foi desenvolvida no capítulo inicial e final do Relatório dos resultados da pesquisa Comunicação e Trabalho. A construção dos sentidos do trabalho pelos receptores dos meios de comunicação (FÍGARO, 2001).


Referências citadas:

FÍGARO, Roseli. Comunicação e trabalho: as transformações do trabalho na empresa de comunicação. In: Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, 28., 2005. Rio de Janeiro. Anais... São Paulo: Intecom, 2005. Disponível em:
http://reposcom.portcom.intercom.org.br/bitstream/1904/17288/1/R1837-1.pdf Acesso em 30 ago. 2007.


FÍGARO, Roseli. Comunicação e Trabalho. Estudo de recepção: o mundo do trabalho como mediação da comunicação. São Paulo: Anita/Fapesp, 2001.

terça-feira, 3 de março de 2009

Mon ange...

Il n'est pas facile. J'essaie de suivre mon chemin sans regarder en arrière. Aime, même consommé par la colère, je t'aime. Mais cela fait mal ... Peut-être parce que j'aime.

segunda-feira, 2 de março de 2009

Por uma etnografia das práticas de consumo - análise

Primeiro uma definição para o que seja etnografia: é por excelência o método utilizado pela antropologia na coleta de dados. Baseia-se no contato inter-subjetivo entre o antropólogo e seu objeto, seja ele uma tribo indígena ou qualquer outro grupo social sob qual o recorte analítico seja feito. No nosso caso, classes sociais definidas pelo mercado capitalista, ou seja, pelos bens de consumo. E é desta forma que muitos institutos de pesquisa definem seus objetos de estudo, pois se reúnem pessoas com os mesmos interesses de consumo.

Nunca se negou que uma das prioridades da sociedade pós-moderna seja a preocupação com a posição que ocupa. Antes isso era determinado pelo quanto se possuía em relação à renda. Hoje, impulsionada pela crescente influência da publicidade, há uma busca desenfreada por materiais e mais materiais. Os hábitos de consumo conseguem expressar, de forma mais pontual do que a renda de um indivíduo, a qual grupo social este pertence, quais são os seus valores, as suas práticas cotidianas, sua maneira de ver o mundo e, por que não dizer, elementos de sua identidade sociocultural (Valéria Brandini).

A sociedade da pós-modernidade vive num mundo totalmente consumista, sem necessidade, pela imposição dos Meios de Comunicação de Massa, que se rendem às tendências do mercado consumidor. Estamos sujeitos aos novos padrões de beleza, moda, acessórios, enfim, tudo que as estratégias de marketing conseguem nos vender.

Querendo ou não, tendo necessidade ou não, o individuo é alienado e se torna um ser social consumista. E é com base nas características comuns das classes sociais com os mesmos bens de consumo que os institutos de pesquisa direcionam seu trabalho para tendenciar cada vez mais o mercado.

Jornalismo e ética: o papel social de uma profissão.

Um jornal que cede a uma pressão cede a todas. O caminho é manter inviolável o compromisso com a verdade; só isto pode tornar um jornal mais prestigiado, aceito e, portanto, lucrativo. Um grande jornal deve comportar-se sempre como se fosse um pequeno jornal. Não apenas por uma questão de humildade, mas também em função da preservação de seus princípios. "Alberto Dines"



Quando paramos pra pensar na importância que nossa profissão tem perante a sociedade também questionamos de que forma o jornalismo exerce, de fato, seu papel social, que é o de informar seu público. Entretanto, os conteúdos veiculados nos meios de comunicação são fruto do mercado capitalista e, a partir daí, remete-se a outra questão: a ética no jornalismo.

Ao que se entende por ética, cabe dizer que refere-se a ações de indivíduos de forma não isolada, mas em convívio na sociedade. E este preceito também é levado em consideração quando se trata do jornalismo, pois o trabalho deste é realizado partindo de princípios que muitas das vezes são deixados de lado para que se consiga atingir um tão esperado lugar de destaque proporcionado pelo mundo capitalista em que vivemos.

Em nota divulgada na Agência Educa Brasil, Eugênio Bucci diz que “antes, tínhamos uma reunião de cidadãos, dentro dos ideais democráticos. Agora, essa reunião transformou-se num amalgama gigantesco formado pelos sujeitos enquanto consumidores”. E é notável o papel que a mídia desenvolve, na sociedade, influenciada pelo mercado capitalista e consumista de hoje. A disputa entre os veículos pelo melhor espaço, a tentativa em ser sempre o primeiro a divulgar os “furos” gera a falta de compromisso real com o cidadão que receberá a notícia. Segundo Bucci (2000), “o Jornalismo é conflito”, um conflito entre ética e etiqueta.

É notável a elegância em que os profissionais em comunicação se encontram. Entretanto, “de que adiantam equipes de repórteres de fino trato se o dono da rede de televisão põe a emissora a serviço de seu candidato a Presidência da República, distorcendo os fatos?”, diz Bucci. Ainda questiona “para que tanto cuidado na hora de investigar a privacidade de um senador, se não há o mínimo de respeito para com os empregados que, detidos como suspeitos por um delegado na periferia, são interrogados diante das câmeras como se fossem autores de crimes hediondos?”. Esta é a problemática levantada por ele: “como pode a imprensa fiscalizar o poder se ela se converteu num negócio transnacional, ologopolizado em conglomerados da mídia que trafica influência junto ais governos para conseguir mais concessões de canais e mais facilidade de financiamentos públicos?”.

A preocupação cada vez maior com o capitalismo faz com que o jornalismo não tenha mais a credibilidade de antes. Transformado em meio de lucro, perdeu o compromisso exclusivo em informar, e se distancia cada vez mais do papel para o qual destinava-se. A imparcialidade e o distanciamento da opinião “pessoal” do jornalista são questionados. O jornalista deixa de desempenhar sua função social e até profissional porque está motivado por promoções em sua carreira, distanciando-se do seu dever social. Hoje, preocupa-se mais na forma como o veículo será visto no mercado em oposição à forma como era visto unicamente se tratando de informação. “A ética jornalística não se resume a uma normatização do comportamento de repórteres e editores; encarna valores que só fazem sentido se forem seguidos tanto por empregados da mídia como por empregadores – e se tiverem como seus vigias os cidadãos públicos” (BUCCI, 2000).

Mais do que simples regras, a ética jornalística compõe-se de “decisões individuais dos jornalistas, [...] é um modo de pensar que, aplicado ao jornalismo, dá forma aos impasses que requerem decisões individuais e sugere equações para resolve-los” (BUCI, 2000).


Referências citadas:

BUCCI, Eugênio. O desenvolvimento dos meios de comunicação. In.: Sobre ética e imprensa. São Paulo: Companhia das letras, 2000.

MATTOS, Sérgio. Mídia controlada. São Paulo: Paulus, 2005.

MENEZES, Ebenezer. Educação e jornalismo: função comercial ou política? Agência EducaBrasil. Disponível em: http://educabrasil.com.br/eb/exe/texto.asp?id=446> Acesso em 18 jun. 2007.

RAMOS, Clayton. Papel social do jornalista – Está tudo escrito, falta a prática. Observatório da Imprensa. Disponível em: Acesso em 15 ago. 2007.